mar 19, 2024

Os juros do rotativo do cartão de crédito interromperam uma sequência de quatro meses de queda e voltaram a subir em agosto. Nesta modalidade, os consumidores pagaram, em média, juros de 274% ao ano em agosto, alta em relação aos consumidores pagaram, em média, juros de 274% ao ano em agosto, alta em relação aos 271,4% registrados no mês anterior. Em agosto de 2017, a taxa anual era de 392% .

Já os juros pagos no cheque especial ficaram em 303,2% ao ano em agosto, mesmo número registrado em julho, após quatro meses seguidos de queda. Em agosto de 2017, a taxa era de 317,3%.

Para efeito de comparação, a taxa básica de juros do país (Selic) está em seu menor patamar histórico, a 6,5% ao ano.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Banco Central. Esses são números médios e podem variar para cada situação específica, porque os bancos oferecem taxas diferentes de acordo com o plano contratado pelo cliente e a relação entre eles (quem tem mais dinheiro no banco paga menos taxas).

Mudanças no cheque especial
Desde julho, pessoas que usarem mais de 15% do limite do cheque especial por 30 dias seguidos devem ter acesso a uma linha de crédito mais barata para parcelar o valor.

A medida foi anunciada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em abril. A entidade diz que cada banco pode definir qual alternativa oferecer.

Novas regras do cartão
Em relação ao uso do cartão, o consumidor só pode usar o rotativo por, no máximo, 30 dias. Após esse período, o banco deve apresentar uma proposta mais vantajosa para o cliente, como o crédito parcelado, no qual você define o número de prestações na hora da aquisição. Nesse caso, os juros são mais baixos que no rotativo, mas  ainda assim altos.

Antes, se o consumidor não pagava o valor total da fatura do cartão de crédito, a dívida era jogada para o mês seguinte, por meio do chamado crédito rotativo. Isso acontecia mês a a mês, sucessivamente, com a cobrança de juros sobre juros, transformando a dívida numa bola de neve.

Rotativo do cartão de crédito:

  • Para quem pagou o valor mínimo da fatura: 250,3% ao ano
  • Queda na comparação com julho (252,1%)
  • Alta em relação a agosto de 2017 (221,1%)
  • Para quem não pagou nem o valor mínimo da fatura: 291,3% ao ano
  • Alta na comparação com julho (285,2)
  • Queda em relação a agosto de 2017 (497,5%)
  • Média (considera as duas opções acima): 274% ao ano
  • Alta na comparação com julho (271,4%)
  • Queda em relação a agosto de 2017 (392%)
  • Parcelamento da fatura do cartão de crédito: 166,7% ao ano
  • Queda na comparação com julho (167,1%)
  • Alta em relação a agosto de 2017 (161%)

Fonte: Uol.

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