mar 19, 2024

O início de um novo ano nem sempre significa novos começos, especialmente no que se refere à segurança cibernética nas organizações públicas e privadas. Isso se dá em função da evolução da tecnologia de segurança acompanhando a dos hackers, que desenvolvem estratégias cada vez mais avançadas de acesso a dados confidenciais.

A perspectiva não mudará durante os próximos anos e, apesar das projeções de um aumento significativo nos investimentos em segurança cibernética por parte das organizações, a prevenção dos riscos continuará na agenda diária de todas as empresas. Os profissionais envolvidos devem estar cientes disso e reforçar suas barreiras de proteção e melhorar sua competência técnica para enfrentar de forma positiva os desafios que surgirão.

Apresenta-se uma grande quantidade de desafios para serem enfrentados, e torna-se evidente que os ataques na esfera cibernética estão, principalmente, direcionados ao ransomware, que tem permanecido na posição de maior ameaça nos últimos anos. Além disso, outros fatores externos, como os conflitos internacionais, guerras e outros eventos similares, fornecem aos cibercriminosos os meios para exercerem suas ações.

O déficit de profissionais de TI e cibersegurança tem sido apontado por inúmeras fontes como um dos principais obstáculos para lutar contra ameaças. Compreendemos essa realidade, contudo devemos levar em conta que as modernas tecnologias de segurança vêm contribuindo para reduzir a necessidade de mão de obra, ao mesmo tempo em que asseguram aos profissionais a possibilidade de se envolver com outras atividades nas suas áreas.

As ferramentas de segurança são potentes e possuem recursos avançados para monitorar e atuar proativamente nos ataques. No entanto, os desafios estão na cultura das equipes de outras áreas, que não estão sendo treinadas adequadamente para contribuir na detecção de mensagens maliciosas. A capacitação dos funcionários pode mitigar os riscos da dependência da contratação de profissionais especializados.

No Brasil, o cenário é animador, mas exige atenção contínua

Notamos um crescimento nos compromissos com a segurança cibernética, tanto por parte dos órgãos públicos quanto das organizações empresariais. Por exemplo, nos últimos dois anos, a nossa organização viu um aumento de 64% na implementação de ferramentas de gerenciamento de infraestrutura de TI e computadores, mostrando que as empresas estão se esforçando para se defender de ameaças de aplicações de software e dados corporativos.

Além da pandemia, outros fatores impulsionaram as empresas a se preocuparem cada vez mais com a segurança cibernética. Negócios estão cada vez mais dependentes de computadores e tecnologia, pois as pessoas estão fazendo compras online e realizando operações financeiras via celular e computador. Com o crescimento destas atividades, há também um aumento no número de dados de negócios e dados pessoais que precisam ser protegidos, requerendo ainda mais preocupação com a segurança cibernética.

A vigilância proativa continuada

A vigilância é importante para qualquer empresa, independentemente do tamanho. Ela deve ser contínua e proativa, especialmente em cenários que levam em conta o aumento da segurança cibernética. Estas quatro áreas são: malware e phishing; hacktivismo; regulamentações governamentais emergentes; e consolidação da segurança. Todas estas fases irão acontecer nos próximos anos, e 2023 pode ser um marco na batalha contra a segurança cibernética.

Este ano certamente será desafiador, mas há uma expectativa de grandes avanços se aplicarmos os investimentos e regulamentações adequados. Até alcançar os níveis desejados de segurança, precisaremos nos empenhar ainda mais, pois os criminosos costumam estar sempre à frente dos defensores da tranquilidade.

Fonte: convergenciadigital

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