A era da 4ª Revolução Industrial, marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, é também a era da economia digital. Inovações tecnológicas rompem diariamente antigas barreiras. E passam a oferecer oportunidades valiosas para as empresas reinventarem seus modelos de negócio em meio aos avanços digitais.
Essas transformações são inevitáveis e acontecem em ritmo acelerado. De acordo com um estudo da Universidade de Washington, 40% das empresas que estão na lista da Fortune 500 deixarão de existir nos próximos anos. E isso deve acontecer pelo fato de organizações tradicionais não conseguirem acompanhar as mudanças. Principalmente aquelas relacionadas à otimização da experiência dos consumidores por meio de interações que buscam atender as expectativas e necessidades dos clientes.
E o que não faltam são negócios que seguiram as tendências da era da economia digital. Por isso, esse, hoje, já entendem as necessidades dos clientes para criar ou otimizar seus serviços. Compras online, bancos digitais, serviços digitais de transporte particular, plataformas de streaming de músicas, filmes e séries são alguns dos exemplos de negócios que inovaram o mercado e transformaram a forma como as pessoas consomem esses serviços. Ou seja, é preciso entender os novos valores de mercado que essa nova economia está gerando, pois no futuro todas as empresas e clientes serão cada vez mais sociais, móveis e conectados.
Dentro desse contexto, conheça a seguir 4 tendências que estão transformando o cenário da economia digital.
1. Inteligência Artificial
Tecnologias baseadas em Inteligência Artificial são consideradas por especialistas como as mais promissoras para os próximos dez anos. Isso porque o alto poder computacional, a disponibilidade na quantidade de dados e os avanços constantes no segmento de em redes neurais irão possibilitar cada vez mais inovações no que diz respeito aos produtos e serviços na era da economia digital. Ou seja, as empresas que decidirem investir nessa tendência conseguirão se adaptar às novas situações e oferecer soluções até então desconhecidas no mercado.
2. UAVs (Unmanned Aerial Vehicles)
Os UAVs (Unmanned Aerial Vehicles), mais conhecidos como drones, estão em franca ascensão. E a tendência é de que essa tecnologia continue em crescimento também nos próximos anos. De acordo com o Gartner, projeta-se que o mercado de drones alcance um aumento de 34% na receita global. Isso significa que deve atingir mais de US$ 6 bilhões em 2017 e pode chegar a US$ 11,2 bilhões até 2020.
Com a regulamentação adotada por cada vez mais países pelo mundo, a tendência é que esses dispositivos sejam testados e adotados mais tipos de indústrias. Agricultura, infraestrutura, energia, óleo e gás, além das aplicações nos serviços de entrega, são os segmentos que mais sofrerão o impacto positivo dos veículos não tripulados nos próximos anos.
3. Bitcoin
Também conhecida como criptomoeda, o Bitcoin é uma moeda completamente virtual, surgida em 2009. Ela propõe um novo modelo econômico sem governos ou instituições financeiras. Protegida por criptografia, funciona com base em um conjunto de regras a partir de processamento de computadores.
Os Bitcoins permitem contratar serviços e comprar produtos em todo o mundo através da internet. O número de empresas que aceitam a moeda ainda é pequeno. Mas a promessa é de que nos próximos anos esse número aumente cada vez mais. Para ter uma ideia da prosperidade desse mercado, o Japão já reconhece a moeda como um meio legal de pagamento. Com esse reconhecimento, espera-se que até o final deste ano mais de 300 mil estabelecimentos japoneses aceitem o Bitcoin como uma forma de receber pela venda de produtos e serviços.
4. Fintechs
Os serviços financeiros estão passando por uma verdadeira revolução. E as fintechs surgem com o objetivo de transformar o modo como o usuário se relaciona com esse segmento. Conhecidas como startups que desenvolvem inovações tecnológicas voltadas para o mercado financeiro, as fintechs estão rompendo paradigmas desse sistema tradicional, transformando serviços até então pouco digitais, como cartões e crédito, empréstimos e investimentos, mais eficientes, seguros, baratos e, acima de tudo, mais amigável e próximo do usuário.
O Brasil é considerado o país com o maior número de fintechs da América Latina. E tem um dos cases de maior expressão atualmente, o Nubank, que possui mais de 3 milhões de usuários. A empresa conseguiu unir eficiência e preço atrativo para conseguir tantos clientes admiradores em pouco tempo.
A startup oferece um cartão de crédito, que pode ser completamente administrado pelo usuário através de um aplicativo. Mas a empresa oferece outros atrativos, tais como: o atendimento próximo e personalizado; as informações sempre claras; e a possibilidade de acúmulo de pontos.